"Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção, encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos." Paulo Freire



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Origem do carnaval



Entenda a origem do Carnaval no Brasil e no mundo

Nem só de ziriguidum e telecoteco foi feito o Carnaval durante os séculos de história. A festa mais popular no Brasil, na verdade, teve início há milhares de anos na Antiguidade. Mas se não tinha samba e nem mulatas na avenida, a folia sempre estava presente entre hebreus, romanos e gregos. Eram grandes festejos pagãos, cheios de comida e bebida, para comemorar colheitas e louvar divindades e ocorriam entre novembro e dezembro.
Na Idade Média, a Igreja decidiu incorporar as antigas festividades ao seu calendário. O Carnaval então passou a corresponder aos últimos dias antes das limitações impostas pela Quaresma (os famosos 40 dias sem carne até a Páscoa). Era a última chance de ter o prazer de um suculento bife antes das privações até a Sexta-feira Santa. A festa foi se desenvolvendo e, no século 13, começaram a surgir os bailes de máscara, principalmente na Itália. Eram as primeiras fantasias de Carnaval, totalmente restritas à nobreza.
A partir do século 19, as máscaras e fantasias se popularizaram e fizeram parte das festas por toda a Europa. Os personagens que mais davam o que falar, era o Pierrô, o Arlequim e a Colombina, presentes ainda hoje na festa popular.
No Brasil o Carnaval foi comemorado por aqui desde a chegada dos portugueses. Nesta época, era uma bagunça, feita principalmente por escravos, com direito a guerras de água, farinha e limões de cheiro.
A festa só mudou no país no século 19, quando as classes mais ricas daqui, entraram na brincadeira do Carnaval dentro de salões. Mas nada de samba surgir ainda. Nesta época, cantava-se de tudo no Carnaval. "A primeira marchinha foi feita em 1899, por Chiquinha Gonzaga, para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro: Ó abre alas”. Depois da gravação do samba Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida, em 1917, este gênero começa a ganhar espaço no carnaval carioca.
A popularização do samba e das marchinhas, tornou-se identidade nacional com o Presidente Getúlio Vargas, pois o Governo a organizar o Carnaval, dando licença para os desfiles e investindo nas escolas de samba. Daí para o samba e o Carnaval crescerem, ganharem um sambódromo e se tornarem identidades nacionais foi um pulo.
A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.

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