O tatu-bola é o menor e menos conhecido tatu do Brasil
O tatu-bola, também conhecido como
tatu-apara, bola, bolinha, tranquinha ou tatu-bola-do-nordeste, é amenor e
menos conhecida espécie de tatu do Brasil. De todas as espécies de tatu do
país, é aúnica endêmica (que ocorre só nesse local).
Possui distribuição geográfica muito
restrita, ocorrendo somente na Caatinga e no Cerrado. A espécie
já foi registrada em 12 estados brasileiros diferentes - Bahia, Ceará,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais,
Tocantins, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Esse animal, de aproximadamente 50 cm e 1,2
kg, apresenta como uma das principais características a capacidade
de se fechar na forma de uma bola ao se sentir ameaçado, o que protege as
partes moles de seu corpo contra o ataque de predadores. Essa capacidade foi o
que deu origem ao seu nome popular. Distingue-se também pela presença
de cinco unhas nas patas anteriores, principal diferença entre Tolypeutes
tricinctus e a outra espécie do mesmo gênero, a T. matacus.
Uma das principais características do tatu-bola é a sua capacidade de se enrolar como uma bola para se defender de predadores
Durante o período de acasalamento, uma mesma fêmea
é vista acompanhada por mais de um macho. As fêmeas geram um ou, menos
frequentemente, dois filhotes por ninhada, que nascem completamente formados.
O tatu-bola possui hábitos noturnos e se
alimenta principalmente de formigas e cupins, consumindo também grande
quantidade de areia, cascas e raízes junto ao alimento. O tatu-bola não escava
buraco e utiliza como esconderijo tocas abandonadas. Por utilizar como
principal estratégia de defesa a fuga em busca de tocas abandonadas e o
enrolamento sobre si, torna-se mais vulnerável ao ataque de predadores e à caça
humana.
Atualmente, a espécie é considerada como Ameaçada pela
Lista de Espécies da Fauna
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